domingo, 13 de dezembro de 2009

" A idade...



... só é importante para os que vivem a intensidade da cronologia, como o vinho, um whisky ou uma panela velha".

quinta-feira, 30 de julho de 2009

"...o espelho é...


... só uma janela para o mundo do egocentrismo".

domingo, 14 de junho de 2009

Ressaca Freudiana

"Ontem, bebi: meu ego bodou, meu super ego capotou e meu id fugiu".

domingo, 17 de maio de 2009

... um amor...


"Quando tinha, não pude;
Quando pude, não quis;
Quando quis, não tinha".

sábado, 16 de maio de 2009

Doce ilusão...


Ora vivo com medo de morrer;
ora morro de medo de viver;
ora vivo me matando;
ora mato para sobreviver.
Mas ela me urdiu e em sua teia me enrosco;
tento escapar mas não pósso.
De minha libido um açoite.
Estou sóbrio e drogado pelo inocente cigarro q dividimos esta noite.
Do néctar dos teus lábios um beijo de nicotina;
ofego quase ébrio em teu ouvido: menina...
... tu és uma ilha de carne cercada de pecado e desejo.
Depois q acordo do sonho, vivo um pesadelo.
Sem mais ter o gosto do teu beijo, o que me restam são apenas minhas lágrimas como companheiras... resquícios de uma doce ilusão.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

A ocasião faz o "Fi duma @#$%"


Estávamos em plena seca. O sol parecia uma laranja estampada no céu. Urubus por todos os lados, ventos fracos e quentes. Raimundo, um pobre sertanejo que sobrevivia da caça, mais uma vez marcha sob o rubro sol ardente, desafiando a sua própria resistência em busca de algo para se alimentar.
Leva consigo uma carabina das mais primitivas que existe, uma sacola com pólvora, bucha, chumbo e no pescoço uma garrafa com água para aliviar o calor.
Ele chega ao local ideal para a caça. Pendura em um pé de jucá sua sacola e sua tão preciosa garrafa d’água, arma fundamental contra o inimigo eterno do sertanejo: a seca. Então, Raimundo desaparece no meio dos cactos.
Horas se passaram e, subitamente, aparece Raimundo com suas caças e sua sede. Quando ele toca sua garrafa e percebe que está vazia, cai de joelhos e começa a chorar sem saber o motivo do desaparecimento de sua água. Sem resposta Raimundo se levanta e marcha de volta a sua casa.
- Bem, sabe o que aconteceu com a água? Eu bebi, afinal, eu estava em pleno sol castigador do sertão, contando essa estória para vocês. Aposto que eu estava com a garganta mais seca do que a de Raimundo. Ele não disse nada, ora!